sábado, 12 de janeiro de 2019

asM3M. Vol.3. Ed.2. Págs.64 a 66.

-asM3M. Vol.3. Ed.2. Págs.64 a 66.



- E quanto aos pronomes pessoais: temos os pronomes de tratamento... acho interessante mantermos ao longo de um texto ou livro as conjugações verbais referentes a segunda pessoa do singular dos pronomes pessoais do caso reto ou pelo pronome de tratamento na terceira pessoa, optando entre os pronomes tu e você. Entretanto o autor pode reservar esta regra para a narração, já no que diz respeito aos personagens: depende do que ele pretende representar ou apresentar para o leitor... eventualmente os personagens podem não seguir a mesma regra. Ainda assim, há casos em que a própria narração pode variar a conjugação verbal ou em relação aos pronomes pessoais retos ou de tratamento conforme quiser impactar com maior ou menor grau de intensidade a relação dele com o leitor.

A ruiva já não olhava apenas no fundo dos olhos de Seguro, conseguia antever o fundo da alma do rapaz, examinando atentamente a sua superfície.

- Faz diferença se te trato por você, tu ou senhor?

- Bah, isso, sim, agora me faz toda a diferença!!!

- Pois então...

Parecia satisfeita, sem no entanto estar. Deixou por um instante de vasculhar a alma e o fundo dos olhos do jovem que começava a sentir-se inebriado com a inspiração que percebia brotar em ritmo acelerado dentro de sua mente. Ele não tinha percebido o momento em que a súbita inspiração fincou raízes, mas a musa se percebia ciente de todas as origens do mundo e dos processos que ela operava...

Impressionante, não para a musa, como ele seguia o script por ela planejado sem mesmo perceber ou conhecê-lo. Ela estava tratando de conduzi-los à reta final daquela visita:

- Agora que estamos chegando ao final da visita, vamos falar da clássica tradição gaúcha em relação ao moderno. Até onde ou quando podemos recuar no tempo para que possamos identificar a tradição gaúcha?

- Certamente, não até a antiguidade clássica da idade antiga... no tempo da Grécia antiga... não, mesmo.

- Com certeza... E até onde recuamos no tempo para nos referir a identidade grega ou mesmo romana?

- Nesse caso, à idade antiga e às penínsulas balcânica e italiana, na Europa...

- É uma lacônica viagem no espaço a que mencionas, mas uma longa viagem no tempo... E se perguntarmos a um habitante da Grécia ou da Roma atual? Com qual espaço geográfico será que se identificam?

- Não faço a menor ideia... não sou grego ou romano... a não ser que consideremos os vídeos que me fizeste assistir... um propõe que descendemos todos geneticamente de uma mesma ancestral fêmea...

- No caso de vocês, mortais: sim.

- Pelo que o segundo vídeo propõe, pode ser que eu descubra que minha jornada genética tenha se originado logo nessas localidades... Mas: sei não... continuo não arriscando um palpite...

- Deixa de onda e responde o que vier a tua mente... é só um exercício, guri...

No susto ele lascou:

- Até a formação dos respectivos países na idade moderna...

- Muito bem... talvez seja um tanto quanto provável que os indivíduos contemporâneos destas localidades tendam a se reconhecer como os gregos ou romanos do Estado vigente de acordo com a identidade proposta ou promovida pelas respectivas instituições que atuam nas instâncias de governo, educação e sociedade, entre outras. Caso se permitissem remontar ao tempo do Império Romano, talvez tivessem outra percepção de si mesmos como cidadãos de uma outra realidade... Quem sabe? Daí, pergunto: o conjunto das práticas culturais desses grupos de indivíduos, nessas áreas geográficas e nos tempos atuais podem ser os mesmos dos demais indivíduos que viviam nessas mesmas áreas em tempos predecessores? E retroagindo a, pelo menos, qual intervalo de tempo se desejássemos manter o conjunto intacto?

- Como assim?

- Tá bom. No Brasil... em um determinada capital de estado qualquer... os indivíduos podem se reconhecer como indivíduos que fumam em espaços públicos fechados?


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https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/deed.pt
(ISBN 978-85-915192-8-6)
asM3M. Vol.3. Ed.2.
TRI eQUIVOCADO, BARBARIDADe!
COLeÇÃO AS MUSAS DO TeRCeIRO MILêNIO
VOLUMe 3. SeGUNDA eDIÇãO.
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CALLONI, Humberto. LARCEN, César G. Considerações sobre o ensino de Filosofia, sua relação com a educação e a noção de meio ambiente. In: I-Sophia: revista eletrônica de investigações filosófica, científica e tecnológica. Ano I, Volume 1, número 2 (2015) - Assis Chateaubriand: JPJ Editor, 2015. Trimestral. ISSN - 2358-7482. Pg.144-158.

CALLONI, Humberto. LARCEN, César G. From modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies field to study the modern and the post-modern education on punctual elements. In: CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação. UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
 
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