- Já quando o autor apresenta a
origem da palavra "cálculo" neste texto aqui, ele parece abandonar
não só a Wikipedia. Por alguma razão qualquer, ou razões distintas, abandona
também o dicionário de sua preferência... E não traz apenas uma referência, nos
brinda com outra. Olha ai na tela...
Ela clicou em outro atalho e este
texto também estava lá, bem diante dos olhos de Seguro:
Calx, em latim, significava cal, pedra de
cal (daí veio o inglês chalk, giz). Calx ganhou a terminação
diminutiva -ulus e ficou assim: calculus, significando (1)
pedrinha, (2) pedra na bexiga e (3) cômputo, conta - porque os romaninhos
aprendiam a contar usando pedrinhas. (PIMENTA, 2016, p.44, grifos do autor)
- Mal comparando, neste texto,
cálculo está para medicina e matemática, assim como modernidade está para
história e tecnologia da informação. Mas não te aflige muito, pois ter que
optar por esta ou aquela fonte não é atividade apenas de estudantes, autores e
pesquisadores... é uma constante no cotidiano dos leitores em geral.... dá só
uma olhada neste artigo de 2009...
Bento se aproximou da tela onde leu
em silêncio:
(...) Não há um editor universal para a web. O leitor
é que precisa, de acordo com o objetivo de leitura que tem, escolher o que lhe
cabe para o momento. Assim é no jornal diário, na revista semanal, na
enciclopédia impressa e no livro de contos. Não é diferente de outro
dispositivo. (RIBEIRO, p.593)
Vez ou outra alguém resolve usar o argumento do
editor onisciente: “Mas os jornais têm um editor-chefe que controla o que dizem
os repórteres” e “os livros que saem por editoras são avaliados por conselhos
editoriais”. Importante saber que grande parte das pessoas tenha em alta conta
o que ocorre nas produções jornalística e livreira, mas é preciso frustrar um
pouco esses leitores. Editores-chefes também erram. Há casos famosos de
notícias mal-apuradas que se mostraram grandes problemas mais tarde (...) Fotos
de acidentes históricos divulgadas por grandes jornais e, mais tarde, a errata admitindo
uma tosca montagem em programas de editoração. Também assim pode ocorrer com os
livros. Editores, em sua maioria, atualmente, são executivos. Eles não lêem os
originais que lhes chegam. Os conselhos editoriais pouco fazem, em grande parte
das editoras, a não ser manter seus nomes entre os créditos das obras. Há quem
publique porque tem os “canais”; há quem publique sempre os mesmos textos com
novos nomes e tímida remodelagem. Há livros que sequer têm um mínimo tratamento
editorial (por vezes, sequer a revisão de português). (RIBEIRO, p.593-594)
A musa esperou o rapaz terminar de ler
e, quando ele se afastou um pouco do vídeo, ela avaliou mais um pouco o
conteúdo da Internet e percebeu um bom complemento à explanação a partir de uma
das referências para a qual apontou:
- Mesmo sobre as musas, nesse mesmo
terceiro volume da série, além do trecho que costuma expor antes de cada conto,
o autor traz também a versão apresentada por Pimenta.
Abriu o livro que mencionou, bem na
página 161, e leu em voz alta o texto a seguir:
De início, eram ninfas, alegrinhas que habitavam
bosques, rios e fontes. Depois, foram promovidas a deusas, responsáveis pelas
ciências e pelas artes: Calíope (poesia épica), Clio (história), Érato (lírica
coral), Euterpe (música), Melpômene (tragédia), Polímnia (retórica), Talia (comédia),
Terspsícore (dança) e Urânia (astronomia).
O mundo das artes agradeceu às Musas eternizando-as
em palavras. (PIMENTA, 2016, p.161)
Fez uma pausa na leitura e completou:
- É bom que vejas o resto da história
que precede a nossa apresentação e versa sobre nossas origens no livro do
Pimenta que traz muitas outras informações úteis e interessantes... éramos
mesmo poucas: não chegávamos à uma dezena nos primórdios... e ainda assim ainda
há variações em nossa apresentação... entretanto, a crescente produção e a
diversidade das ciências e das artes nos demandaram novas áreas de atuação e
recrutamento, principalmente em tempos de multidisciplinaridade...
Semi-cerrou o livro sem desmarcar a
página e prosseguiu:
- É verdade... o mundo ainda nos
agradece eternizando-nos em palavras... e imagens... e filmes... E olha só como
o senhor Pimenta é discreto nos apresentando, não explicitamente no termo musa,
mas como explicação para outros termos com prefixo similar.
Capa/Sumário: http://asm3m.blogspot.com/2018/11/as-musas-do-terceiro-milenio-2018.html
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/deed.pt (ISBN 978-85-915192-8-6)
asM3M. Vol.3. Ed.2.
TRI eQUIVOCADO, BARBARIDADe!
COLeÇÃO AS MUSAS DO TeRCeIRO MILêNIO
VOLUMe 3. SeGUNDA eDIÇãO.
ii. Esta página só pode ser reproduzida em suporte físico desde que se apresente tal qual se encontra no original. iii. O conteúdo da OBRA que exceder três páginas não pode ser exposto na Internet ou digitalmente reproduzido (utilizar a opção i). Ao longo do ano de 2018, solicite o “.pdf” para clarcen2009@gmail.com |
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CALLONI, Humberto. LARCEN, César G. From
modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies
field to study the modern and the post-modern education on punctual
elements. In: CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação. UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
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