Mas não era o caso, preferiu continuar
utilizando o navegador da Internet pelo computador de Bento. Digitou e apontou
com o dedo balançando o pequeno pingente de ouro em forma de adaga.
- Na página que o autor disponibilizou
na grande rede com as referências do terceiro milênio, ele teve o cuidado de nos
apresentar um pouco de versatilidade pronominal (PEREZ) e concordância verbal
(PORTUGUÊS.COM.BR), passando pelos pronomes de tratamento (DUARTE) e pessoais
oblíquos (DUARTE), bem como pelo modo subjuntivo e imperativo das formas
verbais (DUARTE) e pelas flexões verbais (DUARTE).
Parou de apontar e, olhando bem no
fundo dos olhos de Bento, prosseguiu...
- O autor utiliza alguns recursos para
propor novas técnicas de comunicação visual da escrita ou ainda promover
sensações subliminares aos leitores. Eu pressuponho que ele saiba de alguma
forma utilizar os tempos verbais e que, no início do conto do volume 3, por
exemplo, os utilizou para conjugar frases no passado ou no presente no intuito
de, eventualmente, nos produzir a sensação de urgência ou de ritmos ora mais acelerados
ou mais lentos de leitura...
Ajeitou os cabelos de rubi em um
coque improvisado no alto da cabeça enquanto lembrava de outras mídias e
suportes para outras expressões artísticas. Com a nuca aparente continuou:
- Já que ele não dispõe de recursos
como os de um filme para controlar a velocidade com a qual a informação é apresentada
para o público... ele pode tentar administrar o ritmo da leitura, ou da
sensação do tempo que leva pra passar uma ação. Entretanto, o suporte do livro
e o suporte do vídeo já não oferecem alternativas tão desproporcionais para os
autores no que diz respeito à inserção de flashback em suas respectivas obras.
Aprumou a cabeça, aproveitou para
alinhar o corpo e o raciocínio. O coque se desfez e um mar de ondas vermelhas
se descortinou por sobre parte da face, cobrindo a nuca e um dos ombros...
Inclinou a cabeça um pouco para frente e olhando por cima dos óculos vociferou
com a voz grave de um trovão incendiário e ainda assim lúgubre e sombria.
Soando como que abafada por aquela incessante chuva que desaba no alto das
coxilhas e ressoa nas abas do chapéu do tropeiro:
- Nesse caso, poder optar por utilizar
a expressão “a ruiva está parada” ou “a ruiva estava ali parada” abre a
possibilidade de trazer o leitor para o tempo presente da musa ou distanciá-lo,
de alguma forma, daquela experiência.
Achou que era o momento de
interromper as explicações por enquanto e passou a indagar:
- Qual a diferença para você entre
assistirmos uma partida filmada e televisionada em tempo real, ao vivo, ou com
alguns segundos de atraso por conta do meio de veiculação ou ainda após algumas
horas ou mesmo muitas?
- Mas bah... Muita diferença!!!!
- Às vezes: isso faz toda a
diferença!!! Da mesma forma que ele se propõe a aproximar ou distanciar o
leitor do tempo da ação, o autor deste livro propõe novas formas de fazermos
referências a outras obras, além das normativas vigentes ou da simples menção
ou descrição livre das mesmas, pressupondo a progressiva redução da impressão
de obras e a crescente disponibilização em outros suportes no advento das
plataformas digitais. E ele também procura, na medida do possível, não colocar
termos estrangeiros em itálico ou com grafia diversa, ainda que não obtenha
sucesso absoluto, se considerarmos que aplica margem visivelmente alterada à
trechos inteiros... é um exercício despir-se de velhas rotinas de escrita que
vem praticando ao longo das décadas... vez outra é apanhado colocando uma
palavra em evidência gráfica, seja aplicando o recurso das aspas ou sublinhando
palavras... pois não se trata de substituir ou eliminar as outras formas de
grafia, mas de exercitar as possibilidades estéticas das alternativas
disponíveis...
Ela baixou o tom da voz, enfática:
Ela retomou o tom habitual e
prosseguiu...
- No caso das palavras estrangeiras, isso
pode se traduzir na intenção de não indicar para o leitor que desconheça aquela
palavra que a mesma não será encontrada no dicionário da língua que predomina
no texto, e que deve ser procurada em outras fontes ou dicionários
estrangeiros... podemos pressupor que as pessoas já estão aptas a clicar com o
botão esquerdo do mouse sobre a palavra que desconhece ou a submete-la à alguma
ferramenta de busca na Internet. E mais, já estão aptas a ficar sabendo tudo
sobre a mesma navegando pela grande rede de computadores...
Respirou e seguiu no mesmo ritmo, sem
alterar o tom:
Capa/Sumário: http://asm3m.blogspot.com/2018/11/as-musas-do-terceiro-milenio-2018.html
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/deed.pt (ISBN 978-85-915192-8-6)
asM3M. Vol.3. Ed.2.
TRI eQUIVOCADO, BARBARIDADe!
COLeÇÃO AS MUSAS DO TeRCeIRO MILêNIO
VOLUMe 3. SeGUNDA eDIÇãO.
ii. Esta página só pode ser reproduzida em suporte físico desde que se apresente tal qual se encontra no original. iii. O conteúdo da OBRA que exceder três páginas não pode ser exposto na Internet ou digitalmente reproduzido (utilizar a opção i). Ao longo do ano de 2018, solicite o “.pdf” para clarcen2009@gmail.com |
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CALLONI, Humberto. LARCEN, César G. Considerações sobre o ensino de Filosofia, sua relação com a educação e a noção de meio ambiente. In: I-Sophia: revista eletrônica de investigações filosófica, científica e tecnológica. Ano I, Volume 1, número 2 (2015) - Assis Chateaubriand: JPJ Editor, 2015. Trimestral. ISSN - 2358-7482. Pg.144-158.
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CALLONI, Humberto. LARCEN, César G. From
modern chess to liquid games: an approach based on the cultural studies
field to study the modern and the post-modern education on punctual
elements. In: CRIAR EDUCAÇÃO Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação. UNESC, v. 3, p. 1-19, 2014.
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